Para celebrar o Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, as
triatletas Patrícia Fonseca, transplantada de coração, Priscilla Pignolatti,
transplantada renal, e Débora Reichert, transplantada renal, fizeram um
triathlon de longa distância de revezamento - 1,9 km de natação, 90 km
de ciclismo e 21 km de corrida - para ajudar a divulgar o tema e inspirar
mais pessoas a serem doadoras. Patrícia, Priscila e Debóra fizeram o
revezamento em cidades diferentes (cada uma cumprindo uma das
modalidades).
No Brasil, mais de 40 mil pessoas estão na fila por um transplante e o
tema ainda é cercado de dúvidas e tabus e nada melhor do que o esporte
para ajudar a fazer uma mensagem ecoar e desmistificar um assunto tão
importante, especialmente durante o Setembro Verde, mês de
conscientização sobre a doação de órgãos.
A doação ocorre somente com a autorização de um membro da família.
Por isso, conversar sobre o tema e manifestar o desejo de ser doador é
fundamental.
Acesse o clube Doando Vidas para saber mais sobre o desafio de Patrícia,
Priscilla e Débora, e a importância da doação de órgãos:
Priscila Pignolatti, transplantada renal
"Quando nado longas distância sempre lembro que antes do transplante não
conseguia fazer 18 metros na academia sem precisar parar", Priscila
Pignolatti, transplantada renal
"Eu sofria quando tinha um lance de escada no caminho. Seis meses depois de
receber um rim novo, fiz minha primeira prova de corrida", Priscila Pignolatti,
transplantada renal
-
Débora Reichert, transplantada renal
"Eu ficava cansada só de amarrar o cabelo. Depois do transplante veio aquela
energia toda, que eu não sabia nem que existia. Aí comecei com a caminhada
e três anos depois entrei no triathlon", Débora Reichert, transplantada renal
"Foi um sonho quando completei os primeiros 5 km de corrida. Achava o
máximo, mas não conseguia correr nem 500 metros. Agora estou me
preparando para fazer minha primeira meia-maratona", Débora Reichert,
Patrícia Fonseca, transplantada do coração
“Na UTI eu colocava papéis na parede e um deles tinha escrito coração de
atleta porque eu queria fazer o que nunca pude antes” Patrícia Fonseca,
transplantada do coração
"Eu era a criança que ficava na arquibancada na educação física e depois que
recebi um coração novo virei triatleta. A saúde que eu tenho e a energia que
eu sinto hoje eu nunca senti antes", Patrícia Fonseca, transplantada do
coração.
https://www.strava.com/challenges/doandovidas
Setembro Verde é a campanha de conscientização sobre a doação de órgãos, que reúne esforços do Ministério da Saúde e de ONGs voltadas ao tema.
As filas de espera para receber um órgão ainda são longas e a conta não bate, porque o número de doações é inferior à demanda.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2018, foram realizados 26.518 transplantes. Destes, 8.853 foram de coração, fígado, pâncreas, pulmão e rim (sendo este último o com maior número, 5.999); 14.778 de córnea; e 2.877 de medula óssea.
Do total de transplantes realizados no País, 96% foram pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que destinou R$ 1.036 bilhão para esse fim.
Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), a lista de espera, em 2018, contava com 32.716 pessoas. Destas, 21.962 esperavam por um rim, enquanto 8.574 estavam na fila do transplante de córnea.
Informações do Registro Brasileiro de Transplantes e Estatísticas de Transplantes indicam que, no primeiro trimestre de 2019, mais 7.974 pacientes entraram para a lista e 806 faleceram enquanto aguardavam a cirurgia.
Por isso, conscientizar a população sobre a importância de ser um doador de órgãos é fundamental para equilibrar essa conta. Mas os desafios são grandes: rejeição das famílias em doar, desconhecimento sobre o assunto e o curto tempo entre a retirada do órgão e sua implantação.
Por isso, muitas ações são desenvolvidas para reverter esse quadro, e a campanha Setembro Verde tem papel decisivo, pois traz o assunto à tona e fornece todas as informações necessárias à população.
Um dos locais para sua divulgação são os hospitais, onde é possível alcançar um número maior de pessoas, o que facilita a propagação das informações.
Além deles, profissionais de saúde, clínicas particulares, laboratórios e tantos outros agentes podem se unir à campanha e somar esforços, na esperança de que a população se solidarize e participe do movimento, dando mais esperança de vida a quem espera por uma doação.
E você? Já se declarou um doador de órgãos? Junte-se a nós!
Temos a grata satisfação de anunciar que, a partir do mês de janeiro de 2025, todos os
nossos associados, terão, automaticamente, sua inscrição realizada na The
Transplantation Society (TTS), sem qualquer custo adicional, assim que quitar sua
anuidade.
Assim sendo, alertamos a todos que mantenham sua anuidade em dia, para que possam
desfrutar desse excelente benefício, cujas vantagens estão descritas abaixo:
Quanto aos novos associados, também terão esse direito, tão logo realizem sua inscrição
como associado da ABTO.
É um privilégio para nós, poder favorecer a quem nos privilegia.
A Diretoria
ABTO