Aos 18 anos, vivia uma vida tranquila e saudável, quando, em uma terça-feira, acordei sentindo-me mal, com enjoo, dor de cabeça, pintinhas vermelhas no pé e febre. Fui em dois hospitais, durante a semana; suspeitaram de dengue, porém, sem confirmação. Os sintomas continuaram e foram se agravando. No sábado, fui em outro hospital, quando me internaram. Na segunda-feira, já estava no CTI, terça já estava na UTI; daí, então, entrei em coma. O fígado entrou em falência e já estava prejudicando os outros órgãos.
Fui transferida para um hospital que faz transplantes e entrei na lista de emergência; não resistiria a mais de 48h; esse era o prazo para o novo órgão chegar e salvar minha vida. Ainda nesse período, foi feito um exame para verificar se ainda havia atividade cerebral; caso negativo, iriam desligar os aparelhos, não haveria mais o que fazer. A atividade cerebral foi positiva.
Pois bem, como Deus é incrível, meu milagre chegou. O transplante foi feito. O órgão era maior que o suportado pelo meu abdômen, mas não dava tempo de esperar por outro, nem ao menos cortar. Devido a isso, houve complicações, parte do fígado ficou apertada e necrosou; teve que abrir e cortar essa parte. Depois, seguiram-se, ainda, algumas complicações. Depois de um mês e uma semana internada, a alta chegou.
Hoje, sigo rumo a 10 anos de transplante. Nós, transplantados, temos dias de lutas e dias de glória. Não são fáceis as internações, consultas, exames, diversos remédios, cuidados redobrados, mas nada se compara com a glória e a graça de uma nova chance de viver. Sou muito grata à vida, a Deus, à equipe do transplante e do hospital, grata a todos que são doadores de sangue e órgãos, grata à família do doador que salvou vidas.
Que a sociedade esteja cada vez mais consciente sobre esse ato de heroísmo, de salvar vidas através de gestos simples.
Contei parte da minha história aqui, e sigo compartilhando no perfil que criei no Instagram @transplanteim, onde compartilho mais da minha história, informações e dúvidas, que muitas pessoas que passam pela mesma situação como eu têm.
Agradeço o espaço e oportunidade para contar minha história, meu milagre de vida.
Meu nome é Michelle Luckesi, tenho 28 anos, sou de São Paulo.
Temos a grata satisfação de anunciar que, a partir do mês de janeiro de 2025, todos os
nossos associados, terão, automaticamente, sua inscrição realizada na The
Transplantation Society (TTS), sem qualquer custo adicional, assim que quitar sua
anuidade.
Assim sendo, alertamos a todos que mantenham sua anuidade em dia, para que possam
desfrutar desse excelente benefício, cujas vantagens estão descritas abaixo:
Quanto aos novos associados, também terão esse direito, tão logo realizem sua inscrição
como associado da ABTO.
É um privilégio para nós, poder favorecer a quem nos privilegia.
A Diretoria
ABTO